terça-feira, 27 de julho de 2010

Só reclame com a pessoa certa


Esta semana ouvi a entrevista de um empresário a seguinte frase: “Gosto de ajudar quem não precisa de ajuda. Quem precisa de ajuda não está preparado para ser ajudado. Isso me fez pensar bastante. Todo mundo tem seus próprios problemas. São problemas diferentes, mas são problemas e ninguém gosta de ouvir os problemas dos outros. É desagradável conviver com pessoas que reclamam o tempo todo, que se faz de coitado o tempo todo. Entendi que não vale a pena demonstrar para todas as pessoas que estamos precisando de qualquer tipo de ajuda. Portanto, mesmo que você não esteja gozando de boa saúde, ou não esteja em uma situação muito favorável, não perca sua auto-estima. Mantenha seu astral elevado, sorria, fale com segurança e otimismo. Assim, estará sempre sendo ouvido com atenção e gerando atração nas pessoas a sua volta. Mesmo pedindo ajuda, mantenha seu astral elevado. Jamais reclame ou se faça de coitado. Meu sogro sempre dizia só se lamente ou reclame com a pessoa certa, não conte seus problemas para pessoas que não podem ajudá-la.

Vera Marins

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Mistérios



Existem coisas inacreditáveis na vida,
como um por do sol, onde se mistura o final de um dia que passou e o mistério da noite que chegará.
Vera Marins

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Não estou nem ai

Bertold Brecht (1898-1956) escreveu:

Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro
Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário
Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável
Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei
Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.

Como isso é atual, parece um poema de 2010! Quantos de nós não temos a mesma postura nos dias atuais? Colocaram fogo na favela , não moro lá. Sequestraram um jovem , não é meu parente.Eles roubaram nos sinais, mas não fui eu a vítima.
Em seguida arrastaram até a morte uma criança, que não era meu filho…
Por fim só uma pergunta: até quando eu e você vamos ficar sem fazer nada?

Vera Marins